sábado, 22 de junho de 2013

"Porque os brasileiros estão furiosos?" - Perguntou o New York Times


Sociedade
Por Austri Junior
 
Os brasileiros continuam nas ruas do Brasil, protestando principalmente contra as Copas (das Confederações e do Mundo). Entretanto, os baderneiros, e os bandidos também continuam a destruir tudo o que encontram pela frente. Hoje, sábado 22/06/2013 foi um dia de passeatas pacíficas e de manifestações violentas. Se alguém me perguntar o que penso dessas manifestações,  responderei sem hesitar que estou cheio de orgulho do povo do meu país, e que abomino e repudio veementemente os atos de violência, tanto da parte dos bandidos e vândalos, quanto da  parte da polícia militar. Os governantes estão ameaçando o povo com o exército brasileiro. Não precisamos de exército, precisamos de polícias eficientes e bem preparadas. Uma polícia que saiba identificar o joio e o trigo, e que saiba agir, respeitando as pessoas, e não agredi-las em sua condição de sem chance de defesa,  quando estão nos pontos de ônibus ou se  manifestando pacificamente.

No texto anterior fiz um comentário desinformado sobre a "Marcha das Vadias" e quero me redimir e dizer  que a "Marcha das Vadias" que foi às ruas hoje tinha famílias e pessoas decentes em seu bojo, embora, algumas moças fazem questão de deixarem  os seios à mostra - diga-se de passagem, desnecessariamente. Penso que se deveria mudar o nome dessa marcha, que surgiu em defesa das mulheres que são atacadas e desrespeitadas por causa das roupas que usam. Não precisamos concordar (e nem discordar) das roupas que as pessoas usam, mas não devemos julgá-las, ou atacá-las por causa disso, e nem por causa de nada. Também hoje, Sábado, os principais jornais da Europa e dos EUA, anunciaram em suas manchetes o pronunciamento da presidente Dilma Roussef  à nação brasileira, porém apenas o New York Times fez uma pergunte inteligente e sábia: "Porque os brasileiros estão furiosos?"

Sei que o New York Times não vai ler o meu post, 
mas vou tentar responder aqui, o porque de os brasileiros estarem tão furiosos,
(embora eu não concordo com essa fúria. Os protestos devem se pacíficos): 

"- O país está mergulhado em corrupção e miséria enquanto os políticos e os governantes estão vivendo muito bem às custas do povo, e mentem, escondendo a realidade que vivemos em nossa sociedade. Queremos investimentos na educação e não escolas caindo aos pedaços. Queremos investimentos na saúde, e não hospitais precários. Queremos o fim da violência, pois sempre que saímos de casa, não sabemos se voltaremos. Queremos a redução da idade penal, queremos os corruptos na prisão e a devolução do dinheiro roubado dos cofres públicos, queremos o fim da PEC 37 que reduz o poder do MP e consolida a corrupção, queremos empregos e investimentos sociais, queremos o Marco (in)Feliciano fora da comissão dos Direitos Humanos e o fim da vergonhosa "cura gay". Queremos governantes que governem com o povo, pelo povo e para o povo, governantes que defendam e olhem para os excluídos sem paternalismo barato e "bolsas esmolas", queremos justiça social e distribuição das riquezas... Não queremos a Copa do Mundo. Não não queríamos estádio, nós queremos escolas e hospitais. Queremos dignidade!"

Vou disponibilizar um link no Portal UOU, onde você encontrará os vídeos da  Carla Dauden, uma brasileira que explica muito melhor que eu, o porque os  brasileiros não querem a Copa do Mundo.

O vídeo da Carla está  fazendo muito sucesso no exterior e no Brasil. 
Acesse o link abaixo, assista o vídeo e compartilhe:

"Vem pra rua" precisa chegar às urnas...

 Política/Sociedade
Por Austri Junior

Nessas duas últimas semanas assistimos no Brasil grandes e lindos episódios políticos (cidadania). O povo se manifestando está fazendo política, mesmo que sem partido. Política e cidadania são a mesma coisa.


Vimos momentos vibrantes de manifestações populares que abalaram as estruturas da política partidária brasileira. As mobilizações que convidaram todo o povo brasileiro "vem pra rua", começaram nas redes sociais e revelou que o povo brasileiro - ao contrário do que se pensa e do que se diz - não é um povo alienado e despolitizado. Apesar do fato de não aceitarem bandeiras de partidos políticos e de sindicatos em seu protestos, não quer dizer que os manifestantes do movimento #vemprarua não se manifestaram politicamente.

Esses atos de cidadania (política) revelam as insatisfações que o povo brasileiro vem amargando a vida inteira, e especialmente nos últimos dez ou onze anos de governo petista - oito anos de governo Lula e dois anos e meio de governo Dilma - talvez eu devesse dizer: Desgoverno petista. Foram tantas corrupções e tolerância às corrupções e defesa dos corruptos, mentiras, enganações, tramoias, falcatruas... Dinheiro na cueca, dinheiro na meia, oração da propina, mensalão, tráfico de influência, maquiagem  no câmbio e na economia, "bolsas esmolas", apoio à Ahmadnejad e suas loucuras atômicas, apoio a Hugo Chaves e seus delírios ditatoriais, apoio aos irmãos Castro e às suas ditaduras em Cuba, perda do investimento bilionário da Petrobrás para o ditador Evo Morales que se apossou da nossa petroleira em seu país, acordo sombrio com o Vaticano a cerca do ensino religioso nas escolas públicas brasileiras atropelando a LDB, expulsão de jornalista americano por ter dito a verdade. Em fim, são tantas coisas que se for relatar a todas não darei conta...

O povo não aguenta mais tantos impostos e não quer a volta da inflação. O povo brasileiro quer o fim da corrupção, quer mais saúde e mais educação, mas ao invés disso, o que o povo recebeu? Recebeu tudo o que foi relacionado acima e muito mais - ou eu deveria dizer muito menos?  Recebemos uma copa do mundo com investimentos públicos da ordem de 28 bi aplicado em estádios luxuosos, enquanto  as escolas públicas padecem sem merenda, sem salas de aulas, sem material e ferramentas didáticas, sem o mínimo de estrutura para um ensino de qualidade e sem salários dignos para os professores. Enquanto os políticos ganham um absurdo e sempre têm aumento de salário, tem prefeito diminuindo o salário dos professores. Enquanto os médicos também enfrentam dificuldades nos hospitais, nas clínicas e nos postos de saúde a brava gente brasileira também sofre por conta dessa falta de estrutura, falta de leitos, falta de medicamentos, falta de vagas, falta de profissionais para trabalhar... Um cartaz segurado por um manifestante trazia a seguinte frase: "Quando o seu filho adoecer, leve-o à um estádio" -  Essa frase está circulando pela internet e reflete a verdade sobre as prioridades do governo brasileiro - "Pelo menos lá, os assentos são confortáveis", dizia um comentário que li em um post do Estadão.

Toda essa movimentação começou com a redução do preço do transporte público. O governo federal reduziu impostos, e os governantes estaduais e municipais ao invés de repassarem essa redução para a população, aumentaram as tarifas dos ônibus e dos metrôs. Resultado: O povo acordou! Ao despertarem começaram a despertar os que dormiam deitado(s) eternamente em berço esplêndido ao som do mar e à luz céu profundo. O movimento "vem pra rua" sacudiu o país dizendo: "Não é somente pelos R$ 0,20", aludindo ao fato de que não estavam nas ruas apenas por causa da redução de vinte centavos no preço das tarifas do transporte público, mas por todos esses problemas que relacionei acima e por muito mais. O povo brasileiro quer uma sociedade digna, justa, igualitária, sem violência, com saúde e educação e sem corrupção...

O Movimento Passe Livre - MPL, que começou tudo isso já se retirou das ruas alegando que já conseguiram alcançar o seu objetivo inicial, que era a redução do preço das passagens. Mas no fundo, sabemos que não foi somente isso, e sabemos que o MPL tem bandeira política, e os seus membros se irritaram com a intolerância dos pacifistas que se irritaram com a presença dos partidos políticos e dos sindicatos nas manifestações, e "saíram da linha" atacando os membros desses partidos, rasgando as suas bandeiras e queimando-as, bem como  expulsando os manifestantes partidários da manifestação apartidária. O MPL alegou que os partidos políticos que foram rejeitados na manifestação vêm apoiando o movimento que quer a redução das tarifas dos transportes públicos e o passe livre para os estudantes de todo o Brasil desde o inicio, e que que não foi justo o que os manifestantes apartidários fizeram com eles. O próximo passo do MPL, seria fazer uma avaliação das manifestações e voltar às ruas futuramente, se manifestado pela conquista do passe livre para todos os estudantes brasileiros. A presidente Dilma Roussef  (politicamente esperta se adiantou e) fez ontem, em rede nacional, um pronunciamento, prometendo as mudanças que foram reivindicadas  nas manifestações, com o objetivo nítido de esvaziar as ruas do Brasil e inibir novas manifestações. Apesar de esperta, ela está certa e está em seu papel de dirigente da nação, aliás, ela demorou muito em tomar uma atitude, assim como o prefeito de São Paulo, Fernando Hadad e o governador Geraldo Alkimin. Os políticos  brasileiro têm o péssimo hábito de subestimar o povo brasileiro e o poder de comunicação das redes sociais, e sempre acham que "isso não vai dar em nada", e com certeza, pensaram que o movimento se esvaziaria. Ledo engano! Agora eles aprenderam, e é melhor ficarem com a "pulga atrás da orelha" e colocarem a "barba de molho" (sorte do Lula que não usa mais a barba).

Penso que agora é hora de o manifestantes pacifistas deixarem as ruas também, pois os bandidos, os traficantes, os ladrões, e os vândalos se misturaram às manifestações pacíficas e legítimas para assaltar, destruir, roubar, saquear, colocar fogo... É preciso que esses sejam enfrentados pela polícia com o rigor da lei, e contra esses bandidos penso que a polícia deve sim atirar bombas de efeito moral, spray de pimenta, balas de borracha e "descer o cassetete" nesses indivíduos. Para os bandidos, a prisão! "Polícia para quem precisa! Polícia para quem precisa de polícia..." Não há como esses eventos sociais escapar ao meu Olhar Teológico (sempre digo isso aqui), e por isso quero registrar que toda vez que via os bandidos infiltrados às manifestações - Pacíficas e legitimas - lembrava-me de que o "inimigo vem para roubar, matar e destruir". Precisamos ficar alertas com a presença desse Joio se misturando ao trigo. Esses bandidos, estudantes ou traficantes são perigosos, e são inimigos da paz, da ordem, da democracia. O objetivo dessa ralé que destrói e depreda é gerar o caos, a insegurança, a depredação, a morte e a destruição. Eles não estão interessados em uma sociedade melhor, não importa o seu nível de educação escolar: Favelados sem estudo e classe média universitários se uniram em atos de vandalismo total, porque são iguais. Eles não possuem educação social e não são cidadãos politizados, são a escória. A escória precisa ser extirpada desses movimentos, pois só trazem a desordem, o caos, o prejuízo material, político e social. Vândalos, favelados ou da classe média, se igualaram entre si e se igualaram aos ladrões, aos bandido e aos traficantes que se infiltraram nas manifestações também. Penetras sempre estragam a festa!

Hoje tem a "Marcha das Vadias" - penso que essa marcha é desnecessária e evitarei comentários sobre as mulheres vadias para não escrever coisas que serão mal interpretadas - talvez as vadias tragam em suas marchas algumas reivindicações sociais de relevância, afinal, vadias também pensam e os comportamentos, sejam eles sociais ou sexuais não nos reduzem a capacidade do pensamento e não nos reduzem a  capacidade de interpretar os fatos. Por esse motivo, as vadias, os homossexuais, os trabalhadores, os estudantes..., todos têm o direito de protestar desde que hajam ordem, decência e respeito.

Esperemos para a próxima quarta feira dia 26 de Junho uma grande "Paralisação Nacional" com grande passeata que envolverá a toda a nação e os trabalhadores em geral: A educação, os rodoviários, a saúde... Os sindicatos, os partidos políticos... Todas as classes sociais. Manifestações pacíficas e ordeiras são legítimas, são sadias e necessárias, mas precisam chegar às urnas em 2014.

Austri Junior - Editor  

domingo, 2 de junho de 2013

O Amor de Deus

Religião
Por Austri Junior
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"Tudo passa nessa vida, eu bem sei..." É com essa frase que Ricardo Sá, cantor católico romano da canção nova, inicia uma bela canção, onde ele canta momentos de dificuldades e de superação em sua vida, e diz: "...descobri que a maior razão, de viver, é sentir o amor de Deus". - Amor de Deus... Muito se fala no Amor de Deus, porém pouco se sabe sobre esse amor, porque vivenciamos pouquíssimo o verdadeiro Amor de Deus. Mas o que é mesmo o Amor de Deus? Para mim o Amor de Deus é acima de tudo, AMOR! Amar é doar-se sem medida, sem troca e sem cobrança, porém, sem perder o senso de justiça, sem perder de vista os limites, até onde cada um pode e deve chegar. O Amor de Deus é Diálogo, compreensão, Perdão, Graça, Misericórdia, Koinonia (comunhão) e Diaconia (serviço).


Amar é doar-se sem perder as características próprias, sem perder a personalidade, sem anular-se, e saber dizer não. O verdadeiro amor conhece bem o conceito "SIM, SIM. NÃO, NÃO". Nós verdadeiramente ainda não conseguimos vivenciar - praticar - o verdadeiro amor, porque  evidentemente não somos Deus. E por mais  que nos esforcemos, não conseguimos alcançar a plenitude desse Amor. Por mais que falemos desse Amor, estaremos longe de "Amar como Jesus amou..." Tenho observado com tristeza profunda, o quanto as pessoas convivem com dois pesos e duas medidas. O quanto o discurso de uma pessoa diz uma coisa e os seus atos nos dizem outra, completamente diferente. Eu poderia falar de muitas situações aqui, entretanto quero focar esse texto apenas na questão da religião, com a certeza de que poderemos levar essas palavras para todos os ambientes por onde caminharmos, socializando-as e contextualizando-as no nosso cotidiano junto às nossas famílias, trabalhos, escolas, sociedade...

Estamos falando sobre o "Amor de Deus", e nesse parágrafo, quero trocar a palavra discurso pela palavra pregação. Sou cristão protestante histórico, e consequentemente, sou um teólogo que caminha na estrada do ecumenismo, sem pré conceitos, e defensor do diálogo,  principalmente do Diálogo Intra Religioso, como defende o teólogo Pannenberg. Antes de prosseguir com a minha reflexão quero fazer um adendo sobre o Diálogo Intra Religioso: Se no Diálogo Religioso devemos conversar com as outras religiões, no Diálogo Intra Religioso devemos conversar dentro da religião. De qual religião falo agora? Falo da religião cristã! Dentro do Cristianismo temos muitas vertentes, tais como: Catolicismo, Protestantismo Histórico, Protestantismo Evangélico, A Igreja Copta (oriunda do Egito), A Igreja Grega Ortodoxa... Essas e tantas outras vertentes possuem as suas inúmeras denominações, e as denominações também possuem as suas vertentes, grupos e movimentos, e ambas, tanto as vertentes, quanto as denominações, são erroneamente confundidas com religião. É muito comum ouvirmos alguma pessoa (incluindo sacerdotes, teólogos e líderes) dizerem: "A religião católica...", ou então: "A religião evangélica..." - catolicismo e evangelicalismo não são religiões - por isso sempre faço questão de tocar nessa tecla, para pedagógica e didaticamente, orientar e esclarecer os leitores.

Continuando, quero me aprofundar um pouquinho mais: Dentro do catolicismo temos a igreja romana (com as suas muitas vertentes), a igreja maronita, a igreja brasileira, a  igreja mexicana... 
Dentro do  protestantismo histórico temos a igreja anglicana (com as suas vertentes), a igreja presbiteriana (também com algumas vertentes), a igreja luterana (e as suas vertentes), a igreja congregacional, a igreja metodista do Brasil (que se dividiu na década de 1960, gerando a igreja metodista wesleyana, que está na vertente das igrejas protestantes evangélicas. Na década do ano 2000 o  movimento evangelicalista chamado G12, que alcançou igrejas históricas como a igreja batista por exemplo, também está se infiltrando na igreja metodista do Brasil, causando rachas e rupturas - que aliás é a característica marcante desse movimento - criando também, dentro do metodismo brasileiro, pelo menos duas vertentes: Os tradicionais e os "avivados").

Dentro do protestantismo evangélico encontramos: A igreja assembleia de Deus (e as suas muitas  vertentes),  a já mencionada igreja metodista wesleyana, a igreja Deus é amor, e tantas outras... Também, dentro do protestantismo evangélico encontramos os movimentos pentecostal e neo pentecostal. É muita coisa, não é mesmo? Isso e muito mais - que não mencionei aqui - tudo em um só bojo:   O CRISTIANISMO!

O interessante é que nenhuma dessas vertentes e denominações não se entendem. É catolicismo contra catolicismo, protestantismo contra protestantismo, protestantismo contra catolicismo e catolicismo contra protestantismo. Resumindo: Cristianismo x Cristianismo! Percebem a importância do DIÁLOGO INTRA RELIGIOSO? E ainda tem a guerra do cristianismo contra as outras religiões, como por exemplo: O espiritismo e as suas vertentes: A umbanda, o candomblé e o kardecismo. E também, contra o budismo, o xintoísmo, o islamismo, o judaísmo,  o santo d'aime... Conseguem perceber também a importância do DIÁLOGO RELIGIOSO? Se conseguirmos compreender as importâncias dos diálogos nesses dois casos, conseguiremos compreender então O AMOR DE DEUS, e compreenderemos que os cristãos estão muito longe desse Amor.

DEUS É DIÁLOGO! Só conseguiremos dialogar se houver amor. em uma relação onde impera a intolerância, o ódio, o escárnio, o deboche, a ironia, o descaso..., jamais o amor conseguirá vencer. Amor é aprendizagem, processo, construção... Por isso insisto em levar adiante a teologia (na minha opinião) verdadeiramente cristocêntrica: A Teologia do Amor! Onde está essa teologia? Estude com atenção o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo segundo nos relata São Mateus, em seus escritos, entre os capítulos 5 e 9, e acharás a "Teologia do Amor". Esse é o cerne da pregação de Jesus (segundo a minha compreensão teológica). Em meio a toda essa guerra "diabolicamente santa", não estamos deixando espaço suficiente para que o Amor de Deus possa fluir em nossos corações.
"Agora eu sei Jesus, sei que é tempo de recomeçar. Descobri que a maior razão, de viver, é sentir o Amor de Deus..." Nós sentimos o Amor de Deus, mas não conseguimos transmiti-lo!