domingo, 24 de fevereiro de 2013

Breve comentário sobre a Educação Integral em Vitória-ES

Educação Integral
Por Austri Junior

Como comentei anteriormente, no post sobre a Educação Integral em São Paulo, estarei postando artigos sobre a Educação Integral no Brasil - especificamente sobre a Educação Integral nas escolas públicas - oriundos de pesquisas na internet, até culminar com um artigo de minha própria autoria, onde tecerei comentários sobre a minha experiência com a Educação Integral nas escolas da Prefeitura Municipal de Vitória, ES. Como disse também, farei algumas revelações interessantes.

Como a Educação Integral é a minha área de atuação, fico muito a vontade para tratar do tema, e evidentemente, fazer comparações e comentários segundo a minha visão. Estou aguardando o desenrolar dos fatos em Vitória, pois com a mudança de gestão, muitos boatos e nenhuma certeza rondam o "Tempo Integral" nos dias de hoje, dentro das escolas. Uns dizem que vai acabar, outros dizem que vai mudar... 

Uma coisa é certa e já posso adiantar a minha opinião - que não é nenhuma novidade para os leitores que me acompanham desde 2008 aqui no blog: Se o programa em Vitória acabar, será muito bom. Se mudar (para melhor) será ótimo! Do jeito que está não pode continuar. Por enquanto, desde a sua implantação nas escolas da rede municipal de Vitória (2008), a Educação Integral (conhecida aqui com Tempo Integral, ou como "peti"), é uma grande cortina de fumaça, e um simples programinha eleitoreiro. Essa cortina de fumaça é proveniente da BOMBA que é esse pseudo  programa. O funcionamento é arcaico, um grande engodo...

A proposta do programa parece boa, mas a essência é péssima, e para piorar os fatos muitos profissionais que estão à frente do programa são verdadeiros enganadores e preguiçosos, que só têm interesse no contracheque no fim do mês.

A grande maioria dos professores da rede municipal de Vitória chamam esse pseudo programa de "TEMPO INFERNAL", algumas pessoas ao escreverem algo relacionado ao programa, escrevem a palavra "PET ", mas nesse caso é por ignorância mesmo. Entretanto, é assim mesmo que as crianças do "peti" são tratadas em algumas escolas: Como animais. Infelizmente!

Abaixo, os leitores encontrarão postagens sobre a Educação Integral no Estado do Rio Grande do Sul. Futuramente postarei sobre a Educação Integral também em minas Gerais e no Paraná, entre outros lugares do Brasil. Acesse também:

Austri Junior
Editor













domingo, 17 de fevereiro de 2013

A espera

Conto
Por Austri Junior

O sol começava dar sinal de que iria despontar em breve. Da praia, uma jovem moça olhava fixamente para o horizonte, donde podia ver a junção do mar com o céu, e entre nuvens que iam desde um tom cinza mais claro, até um tom mais escuro, e em algumas partes, tudo estava muito escuro, pois havia chovido muito durante a madrugada. Eram cinco horas da manhã, e ela já estava alí, com um "olhar comprido" mirando atentamente ao longe, enquanto as ondas do mar bravio, arrebentavam na areia. Juliana, môça bonita, de tez morena, de olhos grandes e amendoados, cabelos negros e lisos, já se encontrava nessa angustiosa espera desde as quatro horas da manhã. Durante esse tempo, Juliana caminhava de um lado a outro, vez em quando abaixava-se pegava uma estrela marinha e devolvia-a de volta ao mar, outras vezes, ecrevia algo na areia, ou então densenhava alguma coisa com uma varinha que apanhara alí na praia... Tudo quanto alí escrvia ou desenhava tinha a ver com o seu amor pelo "João da Canoa".

O João da Canoa recebera esse apelido ainda na  infância, pois quando moleque vivia roubando as canoas dos pescadores para dar uma "voltinha" pelos canais de mangues da Ilha das Garças(*), lugarejo que concentrava uma grande colônia de pescadores, e onde vivia com sua família. A sua mãe era catadora de caranguejos, e o seu pai era pescador. O João desde de tenra idade, contribuia  com a economia doméstica. Junto às irmãs, ajudava a sua mãe na cata de caranguejos nos manguesais da ilha, mas o que ele queria ser mesmo, era pescador como o seu pai, o Zé Catraeiro, o melhor pescador da região.

Juliana também era filha de pescadores, e durante a infância, enquanto o seu pai estava no mar, ela e os irmãos também catavam caranguejos com a mãe, assim como todas as famílias do lugar. Os habitantes da ilha pescavam tradicionalmente desde os seus antepassados, e em suas embarcações levavam tudo para o continente para vender ou trocar por provisões, aquelas que eles não tinham como plantar, ou produzir em seus próprios terrenos. A Ilha das Garças é um muito lindo lugar, habitado por gente pobre, humildes trabalhodras. Gente honesta e sonhadora que desejam uma vida melhor, e por isso trabalham incansavelmente, enfrentando os perigos da natureza, com muita coragem, bravura e determinação...

Como ninguém está livre das tragédias, principalmente as gentes pobres, Juliana  enquanto esperava na praia, pelo seu grande amor - eles namoravam desde a adolescência -  não conseguia deixar de pensar na trágica perda familiar, envolvendo de uma só vez a morte do seu pai, de um irmão, de dois tios, e do seu sogro, o João Catraeiro, de uma só vez, quando três anos atrás (ela ainda com dezessete anos e o seu namorado João com dezoito), saíram para o alto mar e foram surpreendidos por terrível e brava tempestade, e nunca mais retornaram. As embarcações de busca acharam somente destroços do barco de pesca em que estavam. Por isso a aflição da moça, que andava de um lado para o outro... As vezes se asentava em um tronco de árvore velho, que repousava deitado na praia, rezava com toda fé do mundo e pedia proteção para o marido João, enquanto fazia promessas, caso este chegasse em casa com vida. Pedia a Deus que permitisse ao marido ver o primeiro filho deles, que estava para nascer em apenas algumas semanas.

Por volta das seis horas da manhã, com o céu claro e poucas nuvens escuras espaçadas lá no alto, e o sol já esquentando a sua pele, Juliana agora acompanhada de outras aflitas esposas, mães e filhas, levantou a cabeça e foi então que viu, quando o barco do João brilhou lá longe. O sol com seus raios límpidos e lumimosos fazia refletir o mastro de alumínio da embarcação, aumentando as esperanças das famílias que alí estavam à espera dos seus queridos, enquanto o barco se aproximava da praia seguido por um grande bando de belas e brancas gaivotas. Bom sinal!

Mal o barco chegou à praia, o João pulou n'água e veio nadando ao encontro da sua amada. Juliana também lançou-se nas águas do mar agora mais mansas, cheia de saudades, em um mixto de euforia e alívio, caminhando contra as ondas que banhavam a sua barriga, e ao se encontrarem no meio do caminho, beijos, abraços e choros de felicidades. Juliana sentiu o bebê mexer dentro de si, e pensou: Graças a Deus!

(*) Nome fictício

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Um Olhar Teológico sobre as "igrejas de Cristo"

 
 Por Austri Junior - Teólogo

Nessa análise Teológica a nossa intenção não é denigrir a imagem de nenhuma instituição eclesiástica, e nem precisamos fazer isso, pois as próprias instituições estão se auto denigrindo. Como o título do nosso artigo denota, o nosso objetivo é lançar um Olhar Teológico - e por ser Teológico, precisa ser crítico e científico - sobre o que outrora  conhecíamos por "A Igreja de Jesus Cristo".

Escândalos sempre aconteceram na igreja, desde os primórdios e continuarão acontecendo sempre, por isso não vamos lançar aqui a pergunta que na boca da comunidade crente (todos os que creem), não quer se calar: "O que  está acontecendo com a igreja?" Hoje vemos que essa pergunta está ficando infantil, pois todos nós sabemos muito bem o que está acontecendo com as igrejas - corpo e instituição. O corpo está corrompido, e a instituição está sendo corrompida (pelo corpo).

A pergunta aqui não é "o que", muito menos "por quê?" Talvez a pergunta que precisamos fazer é:  "Para que?

- Para que a igreja quer, ou precisa de tantos recursos financeiros?

Bem, todos nós sabemos que vivemos em um mundo material, onde tudo e todos precisam das coisas materiais para existirem ou sobreviverem, e seria muita ignorância da nossa parte, se negássemos isso: A água é material, tijolos (para as construções), livros (para os estudos), bíblias (para as evangelizações), comida, vestimentas, transportes... Para as missões e evangelizações. Enfim, tudo isso é material, assim como o dinheiro, e sem o dinheiro (material), nenhuma missão conseguiria sobreviver, e não poderíamos providenciar as coisas espirituais na terra.  Lembremo-nos de que o Reino de Deus começa aqui. Tudo isso é fato, e é um fato consumado.

Posto isso, sobra então a ganância e o poder. Então, em poucas e simples palavras podemos dizer que a igreja instituição, os seus missionários, evangelistas, funcionários e os seus enviados, precisam de dinheiro para trabalhar e para sobreviver. Entretanto, algumas lideranças na igreja, querem dinheiro para ostentar a fama, a riqueza e o poder.

Ultimamente estamos "contemplando" situações caóticas envolvendo a Igreja e as igrejas, em escândalos financeiros, fraudes, e em algumas séries de questões que têm escandalizado cristãos e não-cristãos. Mas um fato me chama muito a atenção: Uma parte considerável da comunidade de crentes (todos os que creem), se escandalizam menos que os não-crentes, com esses escândalos. Basta observar o número enorme de pessoas que defendem os "lideres espirituais", ou então as suas denominações, quando o assunto é fraude ou falta de transparência. Que a instituição, os missionários e evangelizadores precisam do dinheiro nós não negamos, mas quando as instituições ou os seus líderes acumulam tanto dinheiro, e escondem esse fato, sonegando a transparência, a pergunta que devemos fazer é: "Para que?"

Ora, ninguém aqui é tão bobo assim, para que não saiba a resposta. Então, outra pergunta, é: "Porque as pessoas continuam ofertando?" Essa pergunta eu deixo para que os meus leitores reflitam e respondam. Pode ser aqui mesmo nos comentários. Tenho certeza de que cada um tem uma ou mais respostas.

Quero deixar claro que não sou contra a riqueza, e também não sou contra o poder. Entretanto, as igrejas e os seus líderes administram dinheiro doado, ofertado e dizimado pelo povo, e devem prestar contas desse dinheiro com transparência, e administrá-lo com honestidade. Sabemos que os pastores das igrejas precisam de salários, e devem sim, receber pelo seu trabalho.

Para finalizar, deixo vocês com três reportagens: 

1ª - Os pastores mais ricos do Brasil - segundo a Revista Forbes;

2ª - Os imóveis 'ocultos' do Vaticano em Londres - segundo os jornais ingleses;

3ª - O escândalo financeiro da 'igreja' Maranatha aqui no Espírito Santo (escrevi "igreja" porque Igreja com "I" maiúsculo é o corpo de Cristo - Pessoas. E, "igreja" com "i" minúsculo são as instituições).

Quanto às reportgens sobre as riquezas dos "pastores evangélicos", Silas Malafaya é o único - que tenho notícias - que está contestando essa afirmação. No fim dessa postagem (após as reportagens a seguir), você poderá assistir ao video da entrevista do Malafaya no programa "De Frente com Gabi", do SBT.

Austri Junior - Editor do Blog Educação, Cultura e Sociedade

        

Forbes lista os seis líderes evangélicos mais ricos do Brasil


Com fortuna de R$ 2 bilhões, Edir Macedo é o pastor evangélico mais rico do Brasil, diz revista.




A revista “Forbes” listou os milionários entre os bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, tem fortuna estimada em quase R$ 2 bilhões e lidera a lista AgNews
“Religião sempre foi um negócio lucrativo.” Assim começa uma reportagem da revista americana “Forbes” sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil.
A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista.
Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões; e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos.

Os seis líderes evangélicos milionários, segundo a “Forbes”
Nome – Fortuna – Igreja
Edir Macedo – R$ 2 bi – Igreja – Universal do Reino de Deus
Valdemiro Santiago – R$ 400 mi – Igreja Mundial do Poder de Deus
Silas Malafaia – R$ 300 mi – Assembleia de Deus Vitória em Cristo
R.R. Soares – R$ 250 mi – Igreja Internacional da Graça de Deus
Estevam Hernandes Filho e bispa Sônia – R$ 120 milhões – Igreja Renascer
Fonte: “Forbes”
Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser o pastor mais rico do Brasil, possui templos até nos Estados e um jatinho particular, de modelo Bombardier Global Express XRS, estimado em R$ 90 milhões.
Macedo tem 10 milhões de livros vendidos, alguns deles extremamente críticos à Igreja Católica e a algumas religiões africanas.
Seu maior movimento aconteceu na década de 1980, quando adquiriu a rede Record, a segunda maior emissora do Brasil. Além disso, é dono do jornal “Folha Universal”, que tem uma circulação de 2,5 milhões de exemplares, e da gravadora Record News.
Seguindo os passos de Macedo, Valdemiro Santiago é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Após se desentender com o chefe, ele fundou sua própria igreja: a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem 900 mil seguidores e mais de 4.000 templos, muitos deles adornados com imagens dele. Sua fortuna é estimada em R$ 400 milhões.
Silas Malafaia é líder da Assembleia de Deus, a maior igreja pentecostal brasileira. Entre os pastores, ele é o mais polêmico, e se envolve frequentemente em controvérsias com a comunidade gay do Brasil, já que declara ser o maior opositor ao casamento gay.
Ele também é uma figura proeminente no Twitter, onde possui mais de 440 mil seguidores.
Em 2011, Malafaia, cuja fortuna é estimada em R$ 300 milhões, lançou uma campanha a fim de arrecadar R$ 1 bilhão para a sua igreja, com o intuito de criar uma emissora de televisão global, que seria transmitida em 137 países. Os interessados podem contribuir com somas a partir de R$ 1.000, e em troca receberão um livro.
Já o cantor, compositor e televangelista Romildo Ribeiro Soares, conhecido como R. R. Soares, é possivelmente o mais multimídia entre os pastores brasileiros. Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, R. R. Soares é uma das faces mais regulares da TV brasileira.
Ele também é ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser cunhado de Macedo. Autointitulado “missionário”, tem uma fortuna estimada em R$ 250 milhões. Seu jatinho particular, de modelo King Air 350, custa “apenas” R$ 10 milhões.
Fundadores da Renascer em Cristo, o “apóstolo” Estevam Hernandes Filho e sua mulher, a “bispa” Sônia, possuem mais de mil igrejas no Brasil e no exterior – várias delas na Flórida, nos Estados Unidos.
Com uma fortuna estimada em R$ 120 milhões, o casal foi manchete dos jornais internacionais em 2007,quando foram presos em Miami sob a acusação de levarem consigo mais de R$ 100 mil não–declarados. Algumas notas estavam escondidas em meio às páginas da Bíblia, segundo agentes norte-americanos.
Eles voltaram ao Brasil um ano depois, onde respondem por outros crimes, entre eles a queda do teto de um de seus templos, que deixou nove pessoas mortas em 2009.
Entre seus ex-fiéis mais conhecidos, está o jogador de futebol Kaká, que doou mais de R$ 2 milhões no período em que frequentou a igreja. Ele deixou a instituição após as denúncias de fraude envolvendo o casal Hernandes.
Ser um pastor evangélico no Brasil é o sonho de muitas pessoas, de acordo com a Forbes. Diferente de muitas igrejas protestantes, que requerem que seus pastores tenham uma graduação, as igrejas neopentecostais brasileiras oferecem cursos intensivos para “criar” pastores com um custo de R$ 700, para poucos dias de aula.
Não é apenas uma questão de dinheiro – Malafaia, por exemplo, chega a pagar salários de R$ 20 mil a seus pastores mais talentosos – mas também de poder, segundo a reportagem.
Muitos pastores brasileiros conseguiram passaportes diplomáticos últimos anos. Alguns, especialmente os mais ricos, são cortejados por políticos em época de eleições. Para finalizar, igrejas são isentas de impostos.
Crescimento dos evangélicos
A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil –de 15,4% para 22,2% da população na última década–, em detrimento dos católicos. Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões de pessoas.
Para a revista, um dos motivos do crescimento de religiões evangélicas se dá graças à teologia da prosperidade, segundo a qual o progresso material é resultado dos favores de Deus. Enquanto o catolicismo ainda prega um olhar conservador sobre o além-vida, os evangélicos –sobretudo os neopentecostais– são ensinados a ter prosperidade nesta vida.
A fórmula parece estar funcionando. De acordo com a revista, os evangélicos formam uma parte da nova classe média brasileira, conhecida como classe C. Enquanto isso, os mais ricos e os mais pobres permanecem católicos.
Os evangélicos não só usufruem de seus bens como doam uma parte de sua renda à igreja – prática conhecida como “dízimo” e que também está presente em outras religiões cristãs. Isto faz com que certas igrejas pentecostais sejam negócios altamente lucrativos, e seus líderes, milionários. É a chamada “indústria da fé”.
Do UOL, em São Paulo
18/01/201313h20 > Atualizada 18/01/201316h25
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/01/18/forbes-lista-os-seis-lideres-milionarios-evangelicos-no-brasil.htm
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Vaticano é dono oculto de imóveis caros 

em Londres

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DO "GUARDIAN"
Tradução de PAULO MIGLIACCI

Poucos turistas em visita a Londres imaginariam que as instalações da refinada joalheria Bulgari em New Bond Street têm qualquer conexão com o papa. O mesmo vale para a sede do próspero banco de investimento Altium Capital, na esquina de St. James' Square e Pall Mall.
Mas esses edifícios de escritórios em um dos bairros mais caros de Londres são parte de um surpreendente império secreto de imóveis comerciais do Vaticano.
Por trás de uma estrutura disfarçada por companhias de paraísos fiscais, a carteira internacional de imóveis da igreja foi expandida ao longo dos anos, com o uso de dinheiro pago originalmente por Mussolini em troca do reconhecimento do regime fascista pelo papa, em 1929.
Desde então, o valor internacional desse patrimônio criado com a ajuda de Mussolini vem crescendo até atingir os 500 milhões de libras.
Em 2006, no auge da mais recente bolha imobiliária, o Vaticano investiu 15 milhões de libras desse dinheiro para adquirir o imóvel do nº 30, St. James' Square. Outros imóveis britânicos controlados pela igreja ficam em 168 New Bond Street e na cidade de Coventry. O Vaticano também controla edifícios de apartamentos em Paris e na Suíça.
O aspecto surpreendente da história, para alguns, será o esforço do Vaticano para preservar o sigilo sobre os milhões de Mussolini. O edifício da St. James' Square foi adquirido por uma empresa chamada British Grolux Investment, que detém outros imóveis no Reino Unido.
O registro de empresas britânico não revela os verdadeiros proprietários da empresa e não menciona o Vaticano.
Menciona dois acionistas nominais, ambos proeminentes executivos bancários católicos: John Varley, que até recentemente presidia o Barclays Bank, e Robin Herbert, ex-executivo do banco de investimento Leopold Joseph.
O "Guardian" enviou cartas a ambos perguntando a quem eles representavam, mas não recebeu respostas. A lei britânica permite que os verdadeiros proprietários de uma empresa sejam protegidos por sócios nominais.
BANQUEIRO
Os investimentos com o dinheiro de Mussolini no Reino Unido são controlados hoje, em companhia de outras propriedades europeias e de uma subsidiária de câmbio, por um funcionário do Vaticano em Roma, Paolo Mennini, que opera como banqueiro de investimento do papa.
Mennini comanda uma divisão especial do Vaticano, a divisão extraordinária da Amministrazione del Patrimonio della Sede Apostolica, que administra o chamado "patrimônio da Santa Sé".
De acordo com um relatório do Conselho da Europa no ano passado, que investigou os controles financeiros do Vaticano, os ativos controlados pela divisão de Mennini superam € 680 milhões.
Embora o sigilo quanto à origem fascista da riqueza papal pudesse ser compreensível durante a guerra, o que fica menos claro é o motivo para que o Vaticano tenha continuado a guardar segredo sobre suas propriedades em Londres mesmo depois que sua estrutura financeira foi reorganizada, em 1999.
O "Guardian" perguntou ao representante do Vaticano em Londres, o núncio apostólico Antonio Mennini, por que o papado continuava a manter tanto segredo sobre seus investimentos imobiliários na cidade. Também perguntou em que o papa gastava a receita gerada por eles.
Confirmando sua tradição de silêncio sobre o tema, um porta-voz da Igreja Católica afirmou que o núncio nada tinha a declarar.
 23/01/2013 - 05h00

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1218976-vaticano-e-dono-oculto-de-imoveis-caros-em-londres.shtml


 
27/11/2012 18h14 - Atualizado em 27/11/2012 18h14
 

Justiça afasta cúpula da Igreja Maranata, 

no Espírito Santo

26 pessoas são suspeitas de participar de esquema de desvio de dinheiro.
Igreja Cristã Maranata disse que vai colaborar com as investigações.



Ministério Público levou vários malotes com documentos para serem analisados por promotores, em Vila Velha (Foto: Reprodução/TV Gazeta) 

Operação cumpriu mandados na Grande Vitória
(Foto: Eliana Gorritti/ G1ES)
  

Operação cumpre mandados na Grande Vitória. (Foto: Eliana Gorritti/ G1ES)  
Ministério Público levou vários malotes com 

documentos para serem analisados por promotores, 
em Vila Velha (Foto: Reprodução/TV Gazeta)


A Justiça Estadual afastou toda a cúpula da Igreja Cristã Maranata no Espírito Santo, nesta segunda-feira (26). Vinte e seis pessoas são suspeitas de participar de um esquema que desviou dinheiro do dízimo dos fiéis. De acordo com o Ministério Público Estadual (MP-ES), que investiga o caso por meio da operação "Entre Irmãos", esse desvio pode ultrapassar R$ 21 milhões.
No mesmo dia, investigadores estiveram na sede administrativa da Maranata, em Vila Velha, na Grande Vitória, e apreenderam diversos documentos, que serão analisados por promotores. Por meio de nota, a igreja disse que "acredita que todos os pontos da investigação serão apurados devidamente pela Justiça" e que vai colaborar com as investigações.
Os suspeitos tiveram os bens bloqueados e terão que disponibilizar dados bancários e fiscais aos investigadores. De acordo com o MP-ES, a fundação recebeu R$ 1,8 milhão entre 2005 e 2011, sendo um deputado o maior doador: com R$ 860 mil repassados. As investigações ainda apontam o nome de outros parlamentares como doadores.
As quantias foram repassadas à fundação por meio de emendas parlamentares, uma forma que os deputados têm de definir para onde vai o dinheiro do governo. A suspeita é de que essas doações sejam com dinheiro desviado.
Outro lado 
A Igreja Cristã Maranata informou, por nota, que "recebe com serenidade a ação realizada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo na manhã desta segunda-feira e acredita que todos os pontos da investigação serão apurados devidamente pela Justiça". "A igreja avalia que esta será uma importante oportunidade para que as dúvidas levantadas a respeito da idoneidade da instituição e dos seus gestores sejam eliminadas de uma vez por todas. Da parte da Igreja Cristã Maranata, desde que surgiram as primeiras denúncias internamente, todas as medidas necessárias e cabíveis foram tomadas. Da mesma forma, à época, colocou-se proativamente, à disposição das autoridades, levando até as mesmas as denúncias e solicitando a averiguação dos fatos. A Igreja Cristã Maranata reafirma a sua disposição em contribuir para o esclarecimento das denúncias e a sua confiança no trabalho do Ministério Público e da Justiça", diz a nota.

O MP-ES deixou a sede administrativa da Igreja Maranata, nesta segunda-feira, após nove horas do início da operação "Entre Irmãos". O órgão procura indícios que comprovem um suposto esquema de desvios de dinheiro do dízimo, além de lavagem de dinheiro, falsificações de documentos e ocultação de bens da igreja. No total, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos neste dia.
Pela manhã, eles também recolheram documentos na Fundação Manoel Passos Barros, na Serra, na região Metropolitana, entidade mantida pela Maranata. O órgão disse que há indícios de desvio até de emendas parlamentares destinadas à fundação.

As investigações da operação "Entre Irmãos" começaram em fevereiro deste ano. O MP-ES afirmou que os desvios aconteciam por meio de pagamentos feitos com notas fiscais ilícitas. Ao mesmo tempo, a Polícia Federal realizou outra operação, que também tem como alvo a Igreja Maranata, mas essas investigações correm em segredo de Justiça.

Agora, o Ministério Público segue com as investigações através do depoimento de testemunhas, eventuais colaboradores e membros da Igreja que tenham informações de irregularidades na gestão. Foram notificadas 26 pessoas para prestarem esclarecimentos a partir dos próximos dias. Outros colaboradores que quiserem auxiliar nas investigações podem entrar em contato com a instituição por meio dos promotores de Justiça do Gaeco, ou pelo telefone 127, da Ouvidoria do MPES, que recebe denúncias sem a necessidade de identificação.
Para ler mais notícias do G1 Espírito Santo, clique em g1.globo.com/es. Siga também o G1 ES no Twitter e por RSS.
saiba mais

 Do G1 ES
 http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2012/11/justica-afasta-cupula-da-igreja-maranata-no-es.html



Silas Malafaya "De Frente com Gabi"
 


Acesse o link abaixo, e assista aos videos que foram entregues ao Ministério Público, por um ex-membro da IURD:


Acesse também o link abaixo, para ler a reportagem: 

Teologia da Prosperidade – Bastidores da Igreja Universal

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Na alma, saudades...

 Por Austri Junior

Pensamentos confusos,
sentimentos embolados...
No  peito, um coração apertado, magoado,
na alma, saudades...
Saudades machuca, dói, consome a alma.
As lembranças nos fazem chorar, mas acalma...

Pensamentos clareando,
sentimentos curando... Coração desafogando!
Na alma, ainda saudades...